quarta-feira, 12 de maio de 2010

Fafnir


Na mitologia nórdica, Fafnir (ou Fáfnir; nórdico antigo: Frænir) é o filho do rei anão Hreidmar e irmão de Regin e Ótr.
Na Saga dos Volsungos, ele é um anão com um braço poderoso e uma alma sem medo. Após Ótr ser morto por Loki Hreidmar recebe o Andvarinaut como recompensa, um anel amaldiçoado. Fafnir e Regin matam seu pai pelo ouro, mas Fafnir decide tomar posse completa do tesouro e se torna um dragão. Regin envia seu aprendiz Siegfried para matá-lo, e o jovem parte para a toca do inimigo. Siegfried então mata o dragão Fafnir com um golpe de sua espada Gram, e se banha com o sangue do inimigo para ter invulnerabilidade, exceto por um dos ombros, coberto por uma folha. Regin então pede a Siegfried o coração de Fafnir, e Siegfried também bebe um pouco do sangue do dragão, ganhando a habilidade de entender a língua dos pássaros. Os pássaros o alertam matar Regin, que tramava a morte do jovem. Siegfried cumpre o pedido, mata Regin e consome o coração de Fafnir, recebendo o dom da sabedoria.
Logo Siegfried se tornou um grande herói e despertou inveja aos outros guerreiros, certo dia quando Siegfried estava descansando bebendo água de um rio, um guerreiro lançou uma flecha no local onde a folha havia tampado, o único lugar de Siegfried que não era invulnerável, e assim morreu.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Elfos

São criaturas mitológicas do folclore celta e escandinavo presentes, portanto, nas lendas de países como Grã-Bretanha, Noruega e Suécia. Nessas histórias eles usam seus poderes mágicos para aprontar travessuras e são quase imortais: só morrem se forem assassinados, imunes à velhice e às doenças. Na maioria dos relatos, surgem como anõezinhos de orelhas pontudas, mas, dependendo da região de origem da lenda, assumem formas que vão de espíritos protetores da natureza a anões pretos, cinzentos ou brancos. "A raiz do nome elfo, alf, é a mesma de 'alvura', o que indica um caráter positivo", diz o historiador Hilário Franco Júnior, da USP. As histórias, porém, nem sempre mostram elfos bonzinhos. Os Edda, coleção de textos da mitologia escandinava do século XIII, trazem três tipos: os brancos, bons, e os negros e cinzentos, perversos, afirma Verlyn Flieger, professora de Mitologia Comparada da Universidade de Maryland, Estados Unidos.

Com a expansão européia do Cristianismo, os elfos acabaram demonizados, mas essa imagem foi virada ao avesso pelo escritor J.R.R. Tolkien na trilogia O Senhor dos Anéis (1954), em que os elfos são belos e sábios, parecidos com humanos de estatura elevada.