terça-feira, 13 de abril de 2010

Ládon ou Dragão da Cólquida

Dragão da Cólquida



Na mitologia grega, era conhecido como o guardião do velocino de ouro, no qual o herói Jasão e os argonautas conseguiram se apoderar. O dragão da Cólquida era muito grande, mas era muito lento. A lenda diz que dormia com um olho aberto e outro fechado. Muitos heróis tentaram, mas apenas Jasão conseguiu. Para conseguir o velocino dourado, os heróis teriam que matar búfalos de fogo, semear seus dentes, lutar com guerreiros cadavéricos nascidos dos dentes, chamados Sparti, derrotá-los para chegar até o dragão e matá-lo. Tudo isso no mesmo dia.

Ládon, o guardião do jardim das Hespérides

Outras crenças dizem que Ládon, um dragão com um corpo de serpente onde tinha cem cabeças que falavam línguas diferentes, foi um dragão a quem Hera, mulher de Zeus, deu a tarefa de proteger a macieira de frutos de ouro. Esta era um árvore que sua mãe, Gea lhe tinha dado no dia de casamento com Zeus. Hera plantou essa árvore nos confins ocidentais do Mundo e deu às ninfas do entardecer, filhas de Atlas, a função de a proteger. Estas, por sua vez, aproveitam-se dos frutos de ouro para seu próprio benifício e a rainha dos Deuses teve de procurar um guardião mais fiável, poderoso, e inteligente, Ládon.

A partir desse momento, Ládon tornou-se o guardião da macieira dos frutos de ouro, que mais tarde morreu por um flecha de Hércules que precisava de uma maçã de ouro para completar uma das doze tarefas do rei Euristeu. Este por sua vez, depois de matar o temível dragão, foi ter com Atlas que cedeu a sua tarefa de segurar o mundo aos ombros a Hécules, enquanto ele ia buscar a maçã. Quando regressou, trazia 3 maçãs de ouro, mas recusava-se a voltar para a sua função, o que fez Hércules enganá-lo dizendo que aceitava a exigência de Atlas, mas que queria ir buscar, primeiro, uma almofada para por aos ombros. Assim, Atlas voltou a suportar o mundo e Hércules aproveitou para fugir indo para o jardim que o dragão guardava. Lá, para prestar homenagem a Ládon, pegou nos seus restos mortais e atirou-os para o Céu, onde ainda hoje estão, na constelação do dragão.

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